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Quando o cuidado pesa: sinais de exaustão na equipe e como agir antes do colapso

06/05/2025   
Kelly Caraça

Os serviços de acolhimento institucional são, por definição, espaços de cuidado. Cuidam de quem sofreu rupturas, violências e perdas. Cuidam de histórias interrompidas. Mas… quem cuida de quem cuida?

A exaustão das equipes nos acolhimentos não é um episódio isolado. É um fenômeno cada vez mais presente e silencioso — porque, muitas vezes, quando o cansaço é extremo, já não há nem forças para pedir ajuda.

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Rede ou teia? Quando o serviço de acolhimento é deixado de lado

29/04/2025   
Kelly Caraça

Em um país onde o direito à convivência familiar e comunitária é assegurado por lei, é doloroso constatar como o serviço de acolhimento institucional — que deveria ser um espaço provisório de cuidado e reconstrução — é muitas vezes tratado como um ponto cego da rede de proteção.

Quem atua na ponta conhece bem esse cenário: quando a rede falha ou se omite, é sobre o acolhimento que recaem todas as demandas. Situações que exigem cuidado especializado em saúde mental, enfrentamento à violência, apoio sociofamiliar ou intervenção intensiva com adolescentes em conflito com a lei são, frequentemente, transferidas ao serviço de acolhimento como se tudo pudesse ser resolvido ali, por uma equipe que já opera no limite.

Mas não pode. E nem deve.

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“Ela tem tudo agora, por que ainda está triste?”

22/04/2025   
Kelly Caraça

O Luto da Criança Adotada Não É Falta de Amor, É Parte do Recomeço

É comum que famílias por adoção se surpreendam com o comportamento de tristeza, resistência ou até de indiferença da criança acolhida, mesmo após a chegada em um novo lar cheio de amor e expectativas. Às vezes, ouvimos frases como: “Ela tem um quarto só dela agora”, “Nunca faltou carinho” ou “Ela já foi muito bem recebida, mas não retribui”.

Essas reações, no entanto, não indicam ingratidão. Indicam luto.

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A importância da raiva e o papel do adulto na corregulação emocional

15/04/2025   
Kelly Caraça

Quando falamos de crianças e adolescentes em acolhimento ou em processo de adoção, é comum encontrar histórias atravessadas por perdas, rupturas e violações de direitos. Essas vivências impactam profundamente o desenvolvimento emocional e, frequentemente, emergem em forma de comportamentos desafiadores — entre eles, a raiva.

Mas será que sentir raiva é um problema?

Não. Sentir raiva é humano.

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